8. Pedro Páramo

Juan Rulfo – México

13 de Maio

Sinopse:

Uma das melhoras novelas das literaturas hispânicas e provavelmente da literatura universal.
Jorge Luis Borges sobre Pedro Páramo

Não é apenas uma das obras-primas da literatura mundial do século XX, é também um dos livros mais influentes do século, tanto que seria difícil sobrestimar o seu impacto na literatura de língua espanhola.» Susan Sontag sobre Pedro Páramo

Juan Rulfo (México, 1917-1986) é talvez o autor latino-americano mais comentado,, elogiado e imitado do século XX. Toda a sua obra literária conhecida, que reunida pouco ultrapassa as 300 páginas, é considerada como fundadora, origem de uma nova forma de literatura, que deu lugar a escritores como Gabriel García Márquez, um dos seus mais famosos e reconhecidos devedores. De Pablo Neruda a Carlos Fuentes, de Octávio Paz a Jorge Luis Borges e Juan Carlos Onetti, abundam os testemunhos de admiração dos seus pares e o assombro e desconcerto da crítica. Em contraste com este enorme rumor a rodear a escassa obra de Rulfo, está o silêncio em que desapareceu o escritor desde a publicação, em 1955, de Pedro Páramo e até à sua morte, em Janeiro de 1986. Silêncio este apenas interrompido pela revelação esporádica, por parte de jornalistas, da iminente “saída” de uma nova novela, La cordillera, que acabou por se tornar mítica. As tentativas de explicar esta prematura interrupção da escrita de um dos mais marcantes escritores contemporâneos no auge da sua fama contribuiu para aprofundar a «lenda Rulfo», não faltando comparações com a de Rimbaud.